Splitter está fora dos Jogos Olímpicos: “Uma das decisões mais difíceis”

A dedicação de Tiago Splitter ao basquete sempre foi intensa. Nos piores momentos da seleção brasileira, ele sempre se colocou à disposição dos treinadores. A paixão, pelo esporte e o país, esteve acima de interesses pessoais ou condição física. O baque sofrido nesta terça-feira, com o anúncio do Atlanta Hawks, da NBA, a liga americana, de que será submetido a uma cirurgia no quadril, jogou por água abaixo o que seria o ponto alto dessa relação. Ele, oficialmente, está fora dos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.

A cirurgia está marcada para o dia 25 deste mês, em Nova York. Ele pode ficar até oito meses fora das quadras. Ainda que voltasse no tempo mínimo, de cinco meses, não conseguiria a liberação de seu time na NBA para disputar os Jogos Olímpicos diante do quadro clínico e do histórico de lesões nas últimas temporadas.

– Realmente, foi uma decisão difícil porque ficar fora de uma edição dos Jogos Olímpicos não é fácil, perder o resto da temporada da NBA não é fácil, mas era a correta para a minha saúde, o meu futuro. Tinha que tomar o quanto antes para fazer logo a cirurgia e depois voltar a jogar da melhor forma. Foi uma das decisões mais difíceis da minha carreira – afirmou Splitter, ao GloboEsporte.com.

Seu agente Marcelo Maffia confirmou que ele fará toda a recuperação com o Atlanta Hawks, franquia com a qual tem contrato até o fim da temporada 2016/17. Mesmo sem poder estar em quadra no Rio, Splitter prometeu estar com a seleção brasileira para apoiar o grupo na disputa da competição na busca por uma sonhada medalha olímpica.

– Vou estar com eles na competição, com certeza, e tentar ajudar no que puder – disse Splitter, que disputou 36 jogos em sua primeira temporada com os Hawks, com médias de 16,1 minutos, 5,6 pontos e 3,3 rebotes, depois de jogar cinco pelo San Antonio Spurs, onde foi campeão em 2013/14.