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Piauí notifica 154 casos de microcefalia, com 73 confirmados

O Piauí notificou 154 casos de microcefalia entre 2015 e 2016, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (20). Os dados referem-se até o último dia 16 e mostram ainda que o Estado já possui 73 casos confirmados, 21 em investigação, e 60 descartados.

Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde já notificou 7.150 casos suspeitos de microcefalia, sendo 1.168 confirmados, 3.741 em investigação e outros 2.241 descartados. Os 1.168 casos confirmados ocorreram em 428 municípios, localizados em 22 estados.  A região Nordeste concentra 77,22% dos casos notificados, com 5.520 registros até o momento. O Piauí segue sendo o Estado com o menor índice de notificações de microcefalia da região, enquanto Pernambuco lidera tanto Nordeste, quanto em cenário nacional, com 1.871 notificações.

Do total de casos de microcefalia confirmados, 192 tiveram resultado positivo para o Zika por critério laboratorial específico para o vírus. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, considera-se que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Os 2.241 casos descartados foram assim classificados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalia e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas.

Óbitos

Até o dia 16 de abril, foram registrados 240 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 165 continuam em investigação e 30 foram descartados.

Recomendações

O Ministério da Saúde orienta às gestantes que adotem medidas para reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteção contra a exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, uso de calça e camisa de manga comprida, além de repelentes permitidos para gestantes.

Por: Maria Clara Estrêla, com informações do Ministério da Saúde

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