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PI: Casos de Chikungunya aumentaram 562,5% em relação a 2015

Um levantamento comparativo da Secretaria de Saúde do Piauí apresentou dados significativos dos casos de doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypit no Piauí.Somente em relação à chikungunya, com a junção dos sistemas SinanNet e Sina Online, houve um aumento de 562,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2015, foram 259 casos notificados, em seis municípios; em 2016, 1.716 casos, em 58 municípios.

De acordo com o supervisor em Entomologia, Ocimar Alencar, a junção dos dois sistemas elevou os casos notificados de chikungunya, mas alerta que os números podem estar “timidamente notificados”, e podem ser ainda maiores.  “A gente não pode descuidar: tem que cuidar de forma a não deixar nenhum criadouro do mosquito. Até porque esse mosquito que transmite a dengue é o mesmo que transmite o zika vírus e a chikungunya”, enfatiza Ocimar.

Os dados da zika também apontaram números crescentes: quatro casos em um município, em 2015, e 312 em 2016, distribuídos em 29 municípios.

A pesquisa ainda apontou uma redução de 36,5% dos casos de dengue dentro no Piauí, sendo 7.018 casos em 2015 e 4.454 em 2016. Os casos foram notificados em 163 e 149 municípios, respectivamente. No entanto, ao final de março (dia 30), na 12ª Semana Epidemiológica, a redução foi de 68,3% dos casos, o que mostra uma tendência de queda dessas reduções e o aumento de casos.

Apesar da redução percentual dos casos notificados, a Secretaria de Estado da Saúde alerta para o crescente número de notificações de dengue, zika e chikungunya. Os dados apresentados são referentes à 27ª Semana Epidemiológica(SE), da Sala Estadual de Coordenação e Controle de Ações de Enfrentamento à Dengue.

O secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, reforça as medidas preventivas de combate ao mosquito Aedes aegypit, e pede que a população contribua.  “Reforçamos a necessidade e a importância desse combate diário, rotineiro em relação aos focos e criadouros do mosquito, para que cada cidadão piauiense tenha esse cuidado de fazer sua parte, seja na sua residência, seja no seu ambiente de trabalho. Somente assim, esse engajamento envolvendo os órgãos públicos, a sociedade civil organizada e de uma forma direta a sociedade, é que vamos conseguir combater o mosquito Aedes”, finaliza.

Um plano de ação para o segundo semestre de 2016 já foi aprovado, contendo medidas de combate e prevenção do mosquito, como a realização de três ciclos de vistorias em imóveis urbanos (agosto, outubro e dezembro) e a intensificação de supervisão e apoio técnico aos municípios.

Fonte: Secretaria de Saúde
Edição: Nayara Felizardo
Por: Marcos Cunha (estagiário)

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