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Parados desde o dia 15 de fevereiro, os professores da Rede Estadual de Ensino do Piauí vão se reunir novamente com o Governo na próxima segunda-feira (14) para negociar o reajuste do piso da categoria. Os trabalhadores grevaram contra o pagamento parcelado do reajuste de 11,46% concedido pelo Governo ainda no passado.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Estado (SINTE), o Governo concedeu apenas 9% do reajuste acordado e os 4% restantes viriam parcelados em duas vezes a serem pagas em janeiro e fevereiro. No último dia 26, os professores, reunidos em assembleia, recusaram a proposta apresentada pelo Governo, de parcelar o reajuste em duas vezes, sendo 5% retroativo a janeiro, e a outra parte em outubro.
Nós queremos que esse reajuste seja pago de uma vez só, o retroativo de janeiro, quando o Ministério da Educação autorizou o novo valor do piso para R$ 2.135,00”, afirma a professora Odeni Silva, presidente do SINTE.
Professores reunidos em protesto na porta do Palácio de Karnak no dia em que a greve foi deflagrada (Foto: Assis Fernandes/O Dia)
Diante do impasse com os professores, o governador Wellington Dias chegou a divulgar uma carta em que ressaltou que outros estados do país também estão com atraso de salários e, em alguns, não haverá aumento. Ele mencionou ainda que, mesmo com essa situação, os trabalhadores não declararam greve.
“Como governador do Estado do Piauí, estou apelando para essa compreensão dos profissionais da educação para que o ensino do nosso estado não seja prejudicado”, afirmou Wellington Dias na carta, e acrescentou ainda que “o Piauí está fazendo um esforço que nenhum outro Estado está fazendo”.
Com relação às propostas apresentadas aos professores, a Secretaria de Administração diz que o Estado precisa ter cuidado para não ultrapassar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Por: Maria Clara Estrêla/ portalodia
