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Coronavírus arrasa esporte, impõe prejuízo bilionário e encerra megavendas

 

O esporte em geral e o futebol em particular pareciam viver em um mundo à parte, onde nem mesmo as crises econômicas (como a de 2008) reduziam os valores dos contratos ou intimidavam as vendas estratosféricas. Muito pelo contrários: os negócios eram cada vez mais gigantescos. Mas a crise que surgiu na saúde, com a pandemia do novo coronavírus, está trazendo o esporte ao mundo dos mortais e impondo a realidade. Times como Barcelona cortam salários dos atletas e a NBA reduz em 20% o contrato dos seus executivos. Tem mais: as projeções apontam que acabou a era, pelo menos no futebol, das vendas acima de 100 milhões de Euros.

A maior dessas vendas foi a de Neymar, em 2017, que o Barcelona repassou ao PSG por 222 milhões de Euros. Depois, foram mais 7 transações de 100 milhões de Euros para cima.
• Em 2017: Mbappé (135 milhões de Euros) e Dembelé (105 milhões de Euros).
• Em 2018: Philippe Coutinho (120 milhões de Euros) e Cristiano Ronaldo (100 milhões de Euros).
• Em 2019: João Félix (126 milhões de Euros), Griezmann (125 milhões de Euros) e Hazard (100 milhões de Euros).

Hoje fica difícil imaginar que os clubes possam repetir transações nesse patamar, nem mesmo na Premier, a riquíssima liga inglesa. O jornal Marca, de Madrid, chegou a dizer que acabou-se a fase das megatransações no futebol. Mas o que o coronavírus parece deixar evidente é que, mesmo que esse tipo de contrato volte no futuro, não está em um futuro próximo. E essa realidade não é do futebol: é do esporte como um todo.

Os prejuízos de uma indústria de 700 bi de dólares

Segundo projeções internacionais, a indústria do esporte movimenta mais de 700 bilhões de dólares todo ano. Um terço disso se refere aos esportes profissionais. Mas está todo mundo pagando uma parte da fatura, como bem revela o adiamento das Olimpíadas de Tóquio.
• Olimpíadas: era para ser no meio do ano, em Tóquio. Foi adiada para 2021. O prejuízo em cadeia pode chegar a 75 bilhões de dólares.
• Tênis: Suspendeu todas as atividades por 6 semanas. E pode ampliar a quarentena (e os prejuízos) nas quadras.
• Fórmula 1: suspensão em série dos GPs iniciais fez as ações da F1 despencarem. Só a empresa dona do espetáculo perdeu 300 milhões de dólares. E já se duvida da temporada deste ano.
• Futebol: o “planeta futebol” estacionou em todo o mundo, da China aos Estados Unidos, da Europa à América do Sul. Há quem calcule o prejuízo deste ano em 5 bilhões de dólares.
• Basquete: a principal liga do esporte, a NBA não sabe ainda calcular os prejuízos. Mas sabe que são bilionários.

CONTEÚDO: CIDADE VERDE

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