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Brasil fechou 118.776 postos formais de emprego em março; no Piauí foram 1.137

Novos números do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) apontam que 118.776 empregos com carteira assinada foram fechados no país em março, representando uma variação de -0,30% na quantidade de postos de trabalho, comparada ao mês anterior.

O saldo é resultado de 1.374.485 admissões e 1.493.261 desligamentos. Com essa queda, o estoque de emprego em março ficou em 39.373.900 postos.

No Piauí, a queda foi semelhante à média nacional, com uma variação de -0,39% no número de vagas formais em março. Foram registradas 7.581 admissões e 8.718 demissões no Estado, resultando num saldo de 1.137 postos fechados.

Todos os setores da economia apresentaram queda no número de vagas formais no Estado: extrativa mineral (-1,58%), indústria de transformação (-0,24%), construção civil (-0,77%), serviços industriais de utilidade pública (-3,91%), comércio (-0,52%), serviços (-0,14%), administração pública (-0,01%) e agropecuária (-0,24%).

Número de demissões supera o de admissões em 22 Estados e no Distrito Federal (Foto:  Rafael Neddermeyer)

Os índices da evolução do emprego tornam-se mais preocupantes no Piauí quando se observa a variação do número de empregos com carteira assinada nos três primeiros meses de 2016, período em que houve o fechamento de 6.762 postos (-2,25%), e nos últimos 12 meses, com um saldo de 9.371 postos fechados (-3,10%).

No Brasil, de janeiro a março de 2016 foram fechados 319.150 empregos formais (-0,80%), e nos últimos doze meses a retração no país já chega a 1.853.076 empregos (-4,49%).

Outros Estados

Em quatro Estados o saldo foi positivo no mês. No Rio Grande do Sul houve a criação de 4.803 postos, uma variação de +0,18%, devido, sobretudo, à indústria da borracha, fumo, couros e calçados.

Goiás teve saldo positivo de 3.331 postos ou +0,28%, em razão da agropecuária  e indústria química.

Em Roraima, a geração de 200 vagas (+0,43%) foi puxada pelo bom desempenho do comércio atacadista. E em Mato Grosso do Sul houve a criação de 187 postos de trabalho (+0,04), em função da expansão do setor de serviços.

Os estados de São Paulo (-32.616 postos ou -0,27%), Rio de Janeiro (-13.741 postos ou -0,37%) e Pernambuco (-11.383 postos ou -0,88%) apresentaram as maiores quedas no mês.

No recorte regional, as maiores reduções foram registradas no Sudeste (-58.004 empregos ou -0,28%) e Nordeste (-46.269 empregos ou -0,71%). No conjunto das nove áreas metropolitanas, a retração alcançou 0,38% na geração de vagas formais, percentual que corresponde ao fechamento de 59.666 postos, com destaque para São Paulo (-25.884 postos ou -0,40%) e Belo Horizonte (-8.265 postos ou -0,57%).

Análise Setorial – Dos oito setores de atividade econômica, a administração pública apresentou desempenho positivo (+ 4.335 postos ou + 0,48%).

O comércio teve uma perda de 41.978 postos (-0,46%), com 41.516 (-0,55%) das vagas perdidas no comércio varejista. EM seguida aparece a indústria de transformação (-24.856 postos ou -0,33%) e a construção civil (-24.184 ou -0,92%).

Apesar dos resultados negativos, o Ministério do Trabalho salienta que os dados relativos a estes três setores demonstram uma desaceleração nas demissões em relação ao mês anterior.

No setor de serviços, verificou-se a perda de 18.654 postos (-0,11%), mas houve desempenho positivo nos setores de ensino (+13.030 ou +0,79%) e em serviços médicos odontológicos (+5.686 ou +0,29%).

Na indústria da transformação houve geração de vagas na indústria da borracha, fumo, couros, peles e similares (+3.881 ou +1,19%); calçados (+3.871 ou 1,31%) e indústria química (+2.545 ou +0,28%). Os segmentos que apresentaram maior queda foram: mecânica (-6.501 postos ou -1,15%), metalúrgica (-5.960 postos ou -0,91%) e produtos alimentícios (-5.483 postos ou -0,29%).

 

Por: Cícero Portela/Portal O Dia

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