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Bolsa Família paga mais R$ 50 para quem tem bebê de até 6 meses; entenda

Na semana em que o programa Bolsa Família completa 20 anos, o governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), anunciou o incremento de R$ 50 para famílias beneficiárias que tenham crianças de zero a seis meses em casa. A medida pretende garantir segurança nutricional para mães e bebês com essa idade. Dados do programa de transferência de renda apontam que, neste ano, por meio de uma busca ativa, 2,3 milhões de pessoas ingressaram no grupo de atendidos pela iniciativa.

A novidade faz parte do Benefício Variável Nutriz (BVN), que integra a cesta de auxílios do Bolsa Família. Dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam que a insegurança alimentar e nutricional acomete mais de um terço da população brasileira (36,7%).

“Um dos principais objetivos do Benefício Variável Nutriz é garantir melhores condições de nutrição à mãe, se ela for a responsável pela(s) criança(s), e ao bebê, auxiliando na promoção da Segurança Alimentar e Nutricional, dada a grande relevância da amamentação nos primeiros seis meses de vida. Mas o responsável familiar terá direito ao benefício mesmo se a criança não estiver em aleitamento materno, como forma de garantir qualquer outro tipo de alimentação ao bebê”, salienta o ministério.

Um evento será realizado, sexta-feira, para comemorar as duas décadas de existência do Bolsa Família. Há a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participe por meio de videoconferência — seria a primeira aparição pública após a cirurgia que realizou para implantar uma prótese no quadril. Lula ainda está em processo de recuperação da cirurgia.

O evento deve reunir, ainda, profissionais que são egressos do Bolsa Família — que foram amparados pelo programa e conseguiram ascender socialmente. O programa é um dos maiores do mundo em matéria de transferência de renda a famílias de baixa renda. Para receber o benefício, é necessário que as famílias garantam que crianças e adolescentes permaneçam na escola e com cartão de vacinação em dia.

O governo conseguiu incluir 2,39 milhões de novas famílias no Bolsa Família entre março a outubro. Isso porque foi feita uma busca de pessoas em situação de vulnerabilidade social, cujo foco são integrantes de grupos Populacionais Tradicionais e Específicos (GPTE) — como a população em situação de rua, povos indígenas, pessoas com deficiência, idosos e crianças exploradas pelo trabalho infantil.

CONTEUDO: CORREIRO BRAZILIENSE

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