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Audiência para discutir casos de estupro acontece a portas após protesto

A audiência que aconteceria na tarde desta quinta-feira (16) com a Comissão Externa de Acompanhamento das Investigações de Estupro Coletivo, na Assembleia Legislativa do Piauí, foi suspensa no Plenário, após um tumulto com manifestantes contrários ao governo interino de Michel Temer (PMDB). Ele acusaram os membros da comissão de serem golpistas. A reunião aconteceu a portas fechadas, na sala da Presidência da Alepi.

Os deputados Silas Freire (PR), Iracema Portella (PP), Dâmina Pereira (PSL/RJ), Soraya Santos (PMDB/RJ), Dr. João (PR/RJ) e Edson Moreira (MG) pretendiam debater com autoridades e membros da comunidade, os casos de estupro ocorridos no Piauí, bem como discutir propostas de leis mais duras para esses crimes.

A audiência aconteceria em duas situações: a primeira com as presenças dos membros da comissão e, em seguida, o debate com a participação das autoridades públicas estaduais e municipais; especialistas e representantes de entidades civis, para debater propostas, inclusive as matérias legislativas para combate e prevenção de casos de estupro.

Nas galerias, um grupo de mulheres começou a protestar contra o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Com cartazes nas mãos, os manifestantes chamavam de “golpistas” os deputados federais que votaram contra Dilma. O principal alvo era a deputada Iracema Portela (PP).

Silas Freire advertiu que poderia chamar a polícia para retirar as manifestantes, mas a deputada Flora Izabel (PT) reagiu. “Aqui não se prende mulher. Elas são manifestantes legítimas do pensamento das entidades de classe que representam as mulheres”, disse a petista.

A deputada federal Soraya Santos sugeriu que se não havia condições de ouvir as autoridades do Piauí em plenário, que a reunião fosse transferida para outro local, mas que o trabalho da comissão não seria prejudicado. “Vamos levar a contribuição do Piauí para Brasília, mesmo que tenhamos que nos reunir em outro local”. E deixou o plenário.

Fonte: Alepi
Edição: Nayara Felizardo

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