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‘Tinha dificuldade em leitura e escrita’, diz piauiense nota mil no Enem 2016

Aos 17 anos, o piauiense Bruno Henrique Batista Valcácer tirou nota mil na redação do Enem 2016. Essa foi a segunda vez que ele fez a prova, sendo que na primeira conseguiu aprovação para engenharia civil, direito e odontologia, mas preferiu não cursar e se preparar para conseguir o sonhado curso de medicina. Segundo o aluno, as suas maiores dificuldades eram a leitura e a escrita, mas que buscou durante todo o ano estratégias para superar os obstáculos.

 
Ao acordar Bruno pegou o celular para saber da nota (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Ao acordar Bruno pegou o celular para saber da
nota (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

“Sempre tive muita dificuldade com a leitura, concentração e escrita, mas procurei várias estratégias de estudo. Passei a fazer muitas escrituras e reescrituras, sempre tento respeito às dificuldades que a redação impõe, o que normalmente muitas pessoas desprezam. Além disso, tenho que deixar claro que o mais importante de tudo é o apoio familiar, pois são nas dificuldades que me deu o maior conforto para superar todos os problemas”, disse.

O aluno ficou sabendo da super nota logo ao acordar nessa quarta-feira (18). Ansioso em saber a pontuação que tinha conseguido, a primeira coisa que fez foi pegar o celular e acessar a internet.

“Assim que acordei peguei meu celular, que estava mais próximo, e já fui logo acessando. Meus pais iam chegando e os chamei para olharmos juntos. Fiquei bem surpreso quando vi o quanto consegui. Ali pude perceber que existem várias formas de superação e eu encontrei pelo menos uma delas, já que tinha dificuldades em parar para fazer uma leitura ou escrita”, contou.

Estratégias
Para aumentar as chances de ter um bom desempenho no Enem, Bruno se matriculou em um curso de redação. “Eu estudava em um curso de pré-vestibular e em um cursinho de redação. Quando estava em um dia legal, chegava a estudar nesses lugares e quando voltava para casa, continuava a estudar e a exercitar a redação, chegando a sete horas por dia. Procurei adquirir a maior quantidade de conhecimento possível. Depois do almoço em começava e estudar sem estabelecer horário fixo, dependia muito de como eu estava naquele dia”, relatou.

Aluno falou da importância familiar (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Aluno falou da importância familiar (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

Bruno Valcácer relatou o acompanhamento familiar mesmo nos momento de maiores dificuldades. “Desde criança que meus pais me acompanham. Eles procuravam saber como eu estava na escola, participavam de reunião, me davam dicas e isso me influenciou muito”, afirmou.

Orgulhosos e felizes com o feito do filho, os pais Flávio Valcácer e Wanderly Batista falaram do apoio que sempre deram ao filho. “Nós procuramos sempre fazer o melhor, nunca fomos de impor, sempre o deixamos bem livre nos estudos, mas com certo acompanhamento para que os objetivos dele deem certo. É importante que a família procure saber dos estudos, buscando apoiar nas opiniões e sempre ao lado”, disse a mãe.

Já o pai para incentivar o filho e também adquirir conhecimento fez o exame junto com o filho. “Fiz minha inscrição e fez o Enem. Até a noite dessa quarta-feira (18) eu não consegui acessar minha nota, mas fiz por uma forma de incentivo e até mesmo de buscar mais conhecimento”, relatou o pai.

Dica de estudo
O estudante nota mil deu dica para quem pretende na próxima edição obter um resultado igual ao dele. “As pessoas têm uma mania de decorar tema ou texto, mas no Enem não tem como prever isso. O estudante tem como saber se o tema fala do social, científico ou algo do tipo, mas a dica é buscar alternativa como eu fiz. Sabia que tinha dificuldade na escrita e leitura, fui lá e me aperfeiçoei”, declarou.

Fonte:G1PI

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