Um homem identificado como Edson Soares, conhecido como Nego Edy, foi preso na manhã desta quarta-feira (26) na zona Leste de Teresina. A ação fez parte de uma operação coordenada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), que cumpriu mandados contra suspeitos de envolvimento com uma facção criminosa.
Ao todo, foram cumpridos nove mandados judiciais, entre buscas e prisões, com o objetivo de desarticular uma célula investigada por tráfico de drogas, homicídios e roubos. Além de Nego Edy, outras duas pessoas foram presas.
De acordo com o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, Nego Edy era o principal alvo da operação. Ele já havia sido preso anteriormente pelo departamento, mas estava em liberdade. A investigação apontou que ele continuou praticando crimes após deixar o sistema prisional.
“Realizamos a prisão de indivíduos que já vinham sendo monitorados pelo departamento, com relação com facção criminosa, investigados por homicídios, pela prática de assalto e tráfico de drogas aqui na região, a exemplo do Nego Edy, que já tinha sido alvo de uma operação coordenada pelo Draco, que resultou na prisão desse indivíduo. Ele foi encaminhado para o sistema penitenciário, voltou novamente ao convívio social, mas infelizmente continuou vinculado à célula do Bonde dos 40, além de praticando outros crimes. É um indivíduo investigado por alguns homicídios e tráfico de drogas”, relatou o delegado.
Charles Pessoa destacou ainda que a ação policial foi antecipada devido ao risco de novos crimes na região motivados por disputas entre facções.
“Esses indivíduos têm uma rivalidade entre eles. Indivíduo vinculado ao Bonde dos 40 tem rivalidade com indivíduos ligados ao PCC. Tínhamos recebido informações de que poderiam ocorrer ações violentas aqui nessa região, principalmente em razão dessa disputa territorial entre esses grupos criminosos. Estamos aqui com uma ação repressiva, mas também com um olhar preventivo, para não deixar que esses indivíduos pratiquem homicídios e, principalmente, que causem instabilidade para as famílias de bem do nosso estado. Então, nós antecipamos essas ações de monitoramento que já vinham sendo desenvolvidas há algum tempo. Nós já estávamos inclusive com essas medidas cautelares em mãos”, explicou.
A operação contou com o apoio da Gerência de Operações e Investigações Criminais (GOIC) e do Canil da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP). CONTEUDO: CIDADE VERDE
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