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Piauienses vivem menos de 71 anos; estado tem a 2ª menor expectativa de vida

O Piauí é o segundo estado com menor expectativa de vida ao nascer. Em média, o piauiense vive 70 anos, 10 meses e 24 dias. O maranhense é o que vive menos: 70 anos e três meses, em média. No outro extremo aparece o estado de Santa Catarina, onde as pessoas vivem mais de 78 anos. Os dados são da pesquisa Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2015, divulgada nesta quinta-feira (01) pelo IBGE.

No ano passado, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 75,5 anos, um aumento de 3 meses e 14 dias em relação a 2014 (75,2 anos). Para a população masculina, o aumento foi de 3 meses e 22 dias, passando de 71,6 anos para 71,9 anos. Já para as mulheres, o ganho foi um pouco menor (3 meses e 4 dias), passando de 78,8 anos para 79,1 anos. A taxa de mortalidade infantil (até 1 ano de idade) ficou em 13,8 para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância (até 5 anos de idade), em 16,1 por mil.

Todas as idades foram beneficiadas com a diminuição dos níveis de mortalidade, principalmente as idades mais jovens, nas quais se observam os maiores aumentos nas expectativas de vida, com maior intensidade na população feminina. Em 1940, um indivíduo ao completar 50 anos tinha uma expectativa de vida de 19,1 anos, vivendo em média 69,1 anos. Com o declínio da mortalidade neste período, um mesmo indivíduo de 50 anos, em 2015, tem uma expectativa de vida de 30,2 anos, vivendo em média 11 anos a mais do que um indivíduo da mesma idade em 1940.

Em 2015, um homem de 20 anos tinha 4,5 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma mulher do mesmo grupo de idade (20 a 24 anos). A sobremortalidade masculina (maior mortalidade da população masculina em relação à feminina) concentrava-se nos grupos de idade chamados de adultos jovens, de 15 a 19 anos de idade (3,6), 20 a 24 anos de idade (4,5) e 25 a 29 anos (3,6). Este fenômeno pode ser explicado pela maior incidência dos óbitos por causas violentas ou não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina.

A inexistência de sobremortalidade masculina em níveis elevados no grupo de adultos jovens em 1940 comprova que este fenômeno é proveniente de regiões que passaram por um rápido processo de urbanização e metropolização, como no caso do Brasil.

Por: Nayara Felizardo, com informações do IBGE

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