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O Quintal de Minha Casa

As faveiras de minha casa! Onde também canta o  sabiá e os danados pardais e as pardocas se aninham. No amanhecer escuta-se o palrar dos periquitos e bem próximo do meio dia, bem-ti-vis saciam a sede no balde de água que em esse fim. Rolinhas, “fogo pagou”, sengue de boi, também passeiam neste quintal. No inicio do período de estio um recongo solitário pousava no mais alto galho da faveira bem como, também de forma solitária uma alma de gato pulava de galho e galho.

 È um quintal abençoado,  funciona praticamanente como um corredor de pasagem entre o turblento centro urbano e o sitio Lagoa Seca e suas adjacências como Tanques e Morro Alto. Também passam por este quintal: anuns brancos que minha esposa chama de piguaris, anuns pretos e chibitas, cuja sinfonia suavisa os ouvidos atentos, tanto no amanhecer como no entardecer. Neste quintal, onde a natureza se faz presente, de vez em quando sobrevoam tímidos urubus em busca de alimentação ou mesmo pra tentarem captar tradicionais víceras estendidas numa vara, proveniente da casa da aldenora do Bairro Cacimbas.

Este é meu quintal, local onde estar sendo construído o meu acervo museologico e um nicho dedicado ao Divno Espirito Santo. Quando estiver pronto aviso para visitação agendada porque os guardiões do espaço: Tigrão e Lessi Francisca, precisam ser avisados. Moro na Rua Edmundo Soares, no Bairro Lavanderia em Valença do Piauí

TEXTO: Prof. Antonio Jose Mambenga

               Especialista em História do Brasil; História Social da Cultura e História e Cultura Afro

               Brasileira

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