Diante desta situação, entra a segundo motivo, exposto por Dunga: para o Brasil, realmente a medalha de ouro tem maior peso do que o torneio sul-americano. Mesmo com as últimas duas participações vexatórias e o número de conquistas inferior aos principais rivais (8, contra 15 do Uruguai e 14 da Argentina), os brasileiros foram campeões em quatro das sete edições mais recentes e a taça não é nenhuma novidade.
Nos Jogos Olímpicos, é exatamente o contrário. O sonho dourado virou uma fixação, com seguidos pesadelos. Já são três medalhas de prata, incluindo a derrota na última decisão contra o México em Londres. As participações anteriores foram ainda mais traumáticas, com derrota para Argentina em 2008 e Camarões em 2000, nas semifinais, e queda ainda no pré-olímpico de 2004.
Neymar já esteve presente em 2012 e não é o único craque brasileiro a não atingir este objetivo. Como mostra o quadro abaixo, contar com grandes jogadores não é certeza de subir no posto mais alto do pódio, mas Dunga, que já viveu esses fracassos na década de 80, quer aumentar suas chances para o inédito feito.
Fonte: portalodia