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Camilla Abreu: 1 ano do assassinato é marcado por protesto

Os familiares de Camilla Abreu que protestaram na manhã dessa sexta (26), em frente ao Tribunal de Justiça do Piauí, exigem o julgamento do crime e querem que Alisson Watson seja condenado pela morte da jovem.

O pai de Camilla, Jean Carlos Abreu, declarou que mesmo após um ano da morte da filha, o réu confesso continua com a patente de capitão da Polícia Militar e recebendo o salário de mais de R$ 9 mil, segundo informações do Portal da Transparência.

A família cobra maior celeridade da justiça no julgamento do caso e se revolta com o fato de Alisson não ter sido expulso da corporação que defende a vida.

Camilla Abreu: 1 ano do assassinato é marcado por protesto

Há exatamente um ano, ocorreu o desaparecimento seguido de morte da estudante de direito Camilla Abreu. Nesta sexta-feira (26/10), familiares, amigos e representantes dos direitos das mulheres vão realizar um protesto em frente ao Tribunal de Justiça para pedir providências sobre o caso, isso porque apesar de preso, o réu confesso do crime capitão Allison Wattson continua recebendo salário dos quadros da Polícia Militar.

“Hoje faz um ano que perdemos a Camilla e a família segue inconformada porque ele continua recebendo seu salário normalmente, salário esse que é pago com o nosso dinheiro, é a gente que está pagando o advogado dele, por isso que nada aconteceu até agora. Nós queremos justiça, o governador já assinou e o caso está parado, o desembargador tem que agilizar, estamos há um ano na espera para que ele seja expulso da PM, ele é réu confesso, admitiu o crime”, afirmou Jean Abreu, pai de Camilla Abreu.

 (Crédito: Reprodução)
(Crédito: Reprodução)

O CASO

No dia 26 de outubro de 2017, a mídia noticiava o desaparecimento da estudante de direito Camilla Abreu, que sumiu após ir para um bar com o namorado depois da faculdade.

No dia 31 de outubro, agentes da Polícia Civil e da Delegacia de Homicídios encontraram o corpo da vítima já em estado de decomposição na região do povoado Mucuim, após o posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR-343. O local foi apontado pelo próprio capitão, que se encontrava preso.

De acordo com a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça João Mendes Benigno Filho, da 13ª Promotoria Criminal de Teresina, o capitão responde pelo crime de feminicídio qualificado por motivo fútil (ciúmes da vítima) e recurso que impossibilitou defesa por parte da vítima; ocultação de cadáver e fraude processual, já que tentou atrapalhar as investigações.

Fonte: Meio Norte

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