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A Solenidade de premiação dos alunos participantes do II Concurso Cultural “Piauí Livre da Escravidão Contemporânea” foi realizada nesta sexta-feira (19) no Auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Esse trabalho é resultado do projeto “Educar para Libertar”, executado pelo Fórum Estadual de Erradicação do Aliciamento e de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo do Piauí em parceria com a Secretaria do Estado da Educação (Seduc).
O concurso possui o objetivo de incentivar os alunos das escolas públicas e Escolas Família Agrícola a se expressarem em relação à problemática do trabalho escravo contemporâneo. Durante o ano os professores trabalharam a temática com os alunos que por sua vez deviam apresentar desenhos, paródias, poesias e redações promovendo esclarecimentos sobre o trabalho, direitos humanos e trabalhistas.
“Além de educar os alunos, esse projeto também visa realizar a capacitação de professores, educadores para possam entender essa problemática do trabalho escravo em seus municípios e possam ser agentes multiplicadores nessa área”, conta um dos membros da comissão da pastoral da terra e do fórum, Joana Lúcia.
Mais de 40 escolas espalhadas por todo Estado concorreram com um trabalho em cada categoria. Os sete alunos representantes das escolas que se destacaram, receberam livros como prêmio e além dos livros, o primeiro lugar recebeu um notebook e o segundo, uma câmera digital.
A diretora de ensino e aprendizagem, Rizalva Cardoso, que representou a Seduc no evento, exaltou a importância da temática. “Na nossa concepção, a liberdade acontece por meio da educação, quando nós melhoramos a educação nós melhoramos a formação de um cidadão crítico”, explicou.
A diretora também afirmou a meta é de que o número de escolas participantes cresça. “Nós pretendemos aumentar, neste ano de 2016, o número de alunos e escolas que participam do concurso, uma vez que possuímos cerca de 665 escolas públicas estaduais”.
Com as informações: seduc
