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160 militares do Exército vão combater o Aedes aegypti a partir de janeiro

O Piauí contará com apoio de 160 militares do Exército Brasileiro para atuar no combate ao mosquito Aedes aegypti, no período de janeiro a abril de 2017. A estratégia vai cobrir os municípios de Teresina e Picos e foi explanada durante encontro realizado hoje, 22, entre o secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, o comandante do 2º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), Alessandro da Silva, e os técnicos da Secretaria de Saúde do Estado e do município de Teresina.

Os militares e técnicos estiveram ainda na Sala Estadual de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento à Microcefalia, quando foram repassadas as orientações para viabilizar o apoio do Exército no Estado. A tropa será dividida em duas frentes de atuação, uma com 130 militares com trabalho constante e mais 30 que ficarão de sobreaviso no período, em caso de epidemia em outras regiões.

Francisco Costa reconhece a importância da participação do Exército. “Esperamos que com o apoio do Exército possamos intensificar as ações de combate no início do ano e reduzir ainda mais os índices das arbovirores no Estado”, disse, elencando outras ações que deverão ser implantadas no Plano de Combate ao Aedes, para o primeiro semestre de 2017. “Queremos envolver outros segmentos da sociedade, como a Educação, nos pontos de vídeo nas escolas. Em 2016, distribuímos kits educativos para alunos do ensino fundamental, vamos reforçar essa parceria”, explica.

A atuação das Forças Armadas deverá ser focada em ações educativas de eliminação e tratamento de criadouros do Aedes, incrementando o quantitativo de agentes de endemias. “Estamos dispostos a oferecer nosso apoio aos municípios, para que junto com a Secretaria de Saúde possamos alcançar mais residências, com medidas de controle de endemias e diminuir a incidência do mosquito no Estado”, comentou o comandante do 2º Batalhão do BEC.

Dados epidemiológicos

O Piauí deve encerrar o ano de 2016 com uma redução significativa nos casos de dengue, com um número 32,1% menor dos casos notificados quando comparado a 2015, onde foram notificados 5.188 casos de dengue em 150 municípios piauienses. Os dados foram apresentados durante a reunião entre Saúde e Exército.

No que diz respeito aos dados de zika e chikungunya, o Piauí registrou 224 e 2.069 casos suspeitos, respectivamente. Em relação aos óbitos registrados por arboviroses, o boletim aponta três óbitos: um por dengue, outro por zika e, o último, por chikungunya.

Sobre os registros realizados de microcefalia, no Piauí foram notificados 201 casos suspeitos. Destes, 101 foram confirmados, sendo que dois estão relacionados ao vírus zika, doze estão em investigação e 88 foram descartados. Os municípios com os maiores números de casos notificados foram: Teresina(70), Parnaíba(12), Barras(06), Altos (04), José de Freitas(05), Piripiri (04) e União (04).

Fonte: Sesapi

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