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Verduras e hortaliças têm queda de até 75% nos meses de junho e julho

Algumas verduras e hortaliças tiveram uma grande queda nos últimos dois meses deste ano. Segundo os feirantes, esta baixa de preço chegou a 75% em alguns produtos, como a cebola, que antes era comprada por R$ 8/kg e agora pode ser encontrada até por R$ 2/kg, assim como a cenoura, que também teve queda considerável.
A feirante Fátima da Silva, que trabalha há mais de 22 anos Mercado Central de Teresina, disse que essa queda no preço dos produtos deve-se por conta do período da safra, quando há muitas leguminosas. Com isso, a concorrência aumenta e o valor do quilo despensa.
“Antes eu vendia a cebola por até R$7, então agora dá para vender por R$3 e se quiser lucrar menos, até por R$2 dava para vender. O alface e o cheiro verde, também caiu. Aliás, tudo caiu 75%. Para o consumidor é barato, mas para o comerciante é prejuízo e não compensa. É bom porque eu posso abaixar o preço, mas é humilhante porque as pessoas ainda acham caro, sendo que no mês passado estava R$8 e agora está R$4”, citou.


Foto: Andrê Nascimento/ODIA

Trabalhando há mais de 20 anos no Mercado Central, a feirante Flaviana Pereira da Silva, falou que a queda no preço da cebola e cenoura vem desde o mês anterior e que os consumidores estão comprando mais. Ela explicou que, se tiver venda ou aumentar a procura, consequentemente aumenta o preço da mercadoria, isso porque os produtores reduzem a quantidade que é distribuída.
“Como a procura está menor, o preço cai. A cebola custava R$5 e agora está custando R$3, e a cenoura também, e começou no mês passado e até agora permanece. O cheiro verde também teve baixa, enquanto antes estávamos vendendo a R$2, agora vendemos a R$1”, relatou.
Alta no preço
Porém, alguns produtos tiveram alta e chegaram a dobrar o preço, como o limão, que antes custava R$30 a caixa com 400 limões e agora está custando R$70. Para o consumidor, o produto poderia ser vendia a R$2, oito unidades e, agora, são apenas seis unidades.
O maracujá, a batata inglesa e o pepino também tiveram aumento no preço. De acordo com Fátima da Silva, isso acontece quando os produtos não estão na safra ou quando há pouca mercadoria circulando na central de abastecimento. “Como são produtos que estragam rápido, os distribuidores trazem pouco, a procura é grande e eles aumentam o preço da mercadoria”, relatou.
Flaviana Pereira enfatizou que, para ela, as vendas são melhores quando os produtos estão mais caros, vez que a procura aumenta e os alimentos saem rapidamente. Entretanto, com a crise, as vendas reduziram pela metade, “porque o comércio está parado e, sendo assim, não tem venda”, finalizou a feirante.

Por: Isabela Lopes – Jornal O DIA

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