Atletas, dirigentes e profissionais do mundo esportivo começaram nesta quinta-feira a pressionar o Comitê Olímpico Internacional (COI) para que as Olimpíadas de Tóquio sejam adiadas ou canceladas. O movimento aconteceu um dia após o presidente da entidade Thomas Bach se reunir por videoconferência com 220 atletas e explicar que, mesmo diante da pandemia de coronavírus, ainda faltam quatro meses para o início das competições.
A decisão de manter os Jogos programados para ocorrer entre 24 de julho a 9 de agosto irritou atletas e dirigentes esportivos. A primeira manifestação contrária aconteceu na quarta-feira, logo após da reunião com os atletas, quando a integrante da Comissão de Atletas do COI, a canadense Hayley Wickenheiser, tetracampeã olímpica de hóquei no gelo, classificou como irresponsável a decisão de não adiar os Jogos, diante do avanço do coronavírus no mundo.
Presidente do COI, o alemão Thomas Bach refuta qualquer ideia de cancelamento ou adiamento dos Jogos de Tóquio — Foto: Denis Balibouse/Reuters
A posição de Wickenheiser foi ratificada pelo atual campeã olímpica do salta com vara, Katerina Stefanidi, que em um perfil de rede social contestou a manutenção dos Jogos. A atleta grega disse não ser mais possível esperar por quatro meses para uma decisão.
CONTEÚDO: G1